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AL SERVICIO DE LA PAZ Y LA CULTURA HISPANO LUSA
COLABORAN- Eugenio de Sá.- Albertino Galvão
A palavra CONFIANÇA, advém de “fiducia”, em latim, e significa “com fidelidade”, ou seja; a assumida capacidade de acreditar,de crer no que é – ou parece ser – inequivocamente fiável.
Falemos pois de Confiança
Por: Eugénio de Sá
A confiança é o sentimento de segurança ou a firme convicção (fé) que alguém tem relativamente a outra pessoa ou a algo, ou mesmo de si próprio.
Em todas as circunstâncias, o conceito de confiança funda-se na credibilidade, a qualidade do que é crível, e não é por acaso que grandes instituições, mormente financeiras, assumem o termo “trust” (confiar ou confiável, na língua inglesa) como complemento da sua razão social.
Tendo em conta o actual contexto social, que favorece mais o individualismo, o egoísmo e a competição, à falta do que é mais nobre, como o sentido de justiça, a solidariedade e a honestidade, dir-se-á que
o sentimento de confiança, considerando a sua importância na sociedade,
vai sendo cada vez mais raro entre nós. Ao invés, a cultura da vaidade – do TER em vez do SER – tem vindo a ganhar terreno. Daí que se conte com a capacidade dos formadores das novas gerações para inverter essa tendência, que ameaça minar a sociedade subtraindo-lhe os valores tidos por essenciais para a sua sã sobrevivência como povo civilizado.
A este respeito, escreveu Renée Venâncio:
«A confiança é um dos sentimentos mais nobres que um ser humano pode colher e cultivar dentro de si. Confiança é a base das grandes amizades, dos amores verdadeiros e das relações que não se baseiam na mentira. Confiança é a raiz do entendimento, até mesmo entre seres opostos. É o elo mais forte dessa corrente que une pessoas que se completam de alguma forma. Confiar é entregar ao outro, sem medo, tudo que há de mais valioso dentro do nosso coração.
Confiança não se compra, não se vende e não se finge. Confiança é a força que nos move na direcção de quem a gente mais ama. E, por mais que sejamos imperfeitos, confiar e ser confiável é muito mais do que um simples tratado social, é uma questão de carácter e de respeito ao próximo.»
Quanto a mim, confiado na minha intuição, e armado de algum justificado positivismo, direi que continuo a ter confiança no bom senso dos homens e das mulheres que têm em mãos o futuro da humanidade e não deixarão que ela perca de todo o sentido humanista com que Deus a pensou.
Confiança…
Por: Albertino Galvão
Gostava de ser psicólogo, filósofo, ou sociólogo para poder dissertar sobre o tema “confiança” com propriedade, mas como não sou, socorro-me da minha experiência de vida, tanto no plano familiar, como social e profissional para, de forma simples, abordar o tema que, em minha modesta opinião é uma palavra de fácil pronúncia, usada e abusada por todos nós, porém, confiança, no acto em si, na sua forma e conteúdo, só alguns conhecem a fórmula e a sabem usar.
Muitas vezes falamos de confiança de forma pouco convincente e, algumas vezes até, levianamente. É muito comum, por exemplo, dizermos ou ouvirmos dizer – confio plenamente no ou na, mas… – Pois!… Em confiança plena o «mas…» não pode existir porque, neste caso, é sinónimo de desconfiança.